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terça-feira, 29 de março de 2011

Cinema Gaúcho, vale a pena ver de novo

Continuando na temática, esta semana vamos reproduzir algumas postagens sobre a produção cinematográfica gaúcha e a casa de cinema de Porto Alegre. No final acrescentamos a sinopse, imagens e vídeos de outros filmes.



Dirigida por Carlos Gerbase, (roteirista e realizador), Giba Assis Brasil, (roteirista e montador), Jorge Furtado, (roteirista e realizador), Ana Luiza Azevedo, (roteirista e realizadora), Nora Goulart, (produtora), Luciana Tomasi, (produtora) , a Casa produziu longas como “Antes que o mundo acabe”, “Houve uma vez dois verões”, “Meu tio matou um cara”, “Sal de Prata”, “Saneamento básico, o filme”, “Tolerancia”,”3Efes” e o” O homem que copiava”, tendo co-produzido “Bens confiscados” e “Felicidade é”. Alem de distribuir muitos outros. Produziu e distribui dezenas de Curtas de Ficção como “Ilha das Flores” e outros. Séries e episódios de TV, vídeos e documentários estão no acervo.
Também já passaram pela Casa Angel Palomero (Ator e diretor de teatro, além de roteirista), José Pedro Goulart (Diretor cinematográfico e diretor publicitário), Monica Schmiedt (Produtora e diretora), Roberto Henkin (Diretor e fotógrafo de cinema e publicidade), Sérgio Amon (diretor e fotógrafo de cinema e publicidade), Werner Schünemann (Ator, diretor e roteirista de cinema e televisão).
Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre.
De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. O próprio diretor já afirmou em entrevista que o texto do filme é inspirado em suas leituras de Kurt Vonnegut ("Almoço de Campeões"/ "Breakfast of Champions") e nos filmes de Alain Resnais ("Meu Tio da América"/ "Mon Oncle d'Amérique"), entre outros.
O filme já foi acusado de "materialista" por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição "Deus não existe". No entanto, o crítico Jean-Claude Bernardet (em "O Cinema no século", org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996) definiu Ilha das Flores como "um filme religioso" e a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata, como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
O curta está listado entre os 1001 filmes para se ver antes de morrer do livro 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer.
Prêmios conquistados:
Melhor filme de curta-metragem (e mais 8 prêmios) no 17° Festival de Gramado, 1989.
Urso de Prata para curta-metragem no 40° Festival de Berlim, 1990.
Prêmio Air France como melhor curta brasileiro do ano, 1990.
Prêmio Margarida de Prata (CNBB), como melhor curta brasileiro do ano, 1990.
Prêmio Especial do Júri e Melhor Filme do Júri Popular no 3° Festival de Clermont-Ferrand, França, 1991.
"Blue Ribbon Award" no American Film and Video Festival, New York, 1991.
Melhor Filme no 7º No-Budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha, 1991.

fontes: wikpedia e you tube


Filme de 2003 foi todo rodado em Porto Alegre, ambientado no 4º distrito da cidade, Bairro São Geraldo, principalmente na avenida Presidente Roosevelt (antiga avenida Eduardo). Foi o primeiro longa metragem do diretor Jorge Furtado e contava no elenco com Lázaro Ramos, Lauana Piovani, Pedro Cardoso, Paulo José, Júlio Andrade, Carlos Cunha e Sérgio Lulkin. A montagem foi de Giba Assis Brasil. Ganhador do festival Prêmio Cinema Brasil de 2004, participou do festival de Festróia (Portugal) e Festival de Havana.
vídeo:you tube
fonte:wikipédia brasil


Na década de 1970, em meio à repressão política e à ideologia do "milagre brasileiro", um grupo de adolescentes vive suas preocupações cotidianas: futuro, reuniões dançantes, brigas de namoro, conflitos com os pais. Durante 3 dias eles vivem seus verdes anos, um pouco mais que um sonho.
Verdes Anos é um filme brasileiro do gênero comédia damática, produção de 1984 da Casa de Cinema de Porto Alegre, com roteiro Alvaro Luiz Teixeira, direção de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil. O roteiro foi adaptado do conto de mesmo nome de Luiz Fernando Emediato. A música-título é de Nei Lisboa.
Ambientado na época da ditadura militar (anos 70), Nando, um rapaz do interior se apaixona por uma moça da escola, Cândida. Em meio aos conflitos políticos e sociais da época, apresenta fatos comuns da vida de Nando e de seus colegas de escola, onde o protagonista passa a viver o início da sua fase adulta, assumindo a sua paixão.
O filme foi rodado em agosto e setembro de 1983 nas cidades gaúchas de Porto Alegre e São Leopoldo.
Elenco principal
Werner Schünemann .... Nando
Marcos Breda .... Teco
Luciene Adami .... Soninha
Márcia do Canto .... Cândida
Xala Felippi .... Marieta
Marta Biavaschi .... Rita
Marco Antônio Sorio .... Robertão
Sérgio Lulkin .... Pedro
Zé Tachenco .... Dudu
Biratã Vieira .... Leopoldo
Haydée Porto .... Bárbara
Premiação
XII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado (1984): Revelação.
Federação de Cineclubes do Rio de Janeiro (1985): Troféu São Saruê Especial - Proposta de produção.
II Festival do Cinema Brasileiro de Caxambu (1985): Melhor roteiro e prêmio coletivo de melhor elenco.




fontes: wikpedia e you tube

Para concluir, acresentamos mais algumas opções de filmes gaúchos.

Valsa Para Bruno Stein



O Quatrilho
Rio Grande do Sul, 1910. Em uma comunidade rural composta por imigrantes italianos, dois casais muito amigos se unem para poder sobreviver e decidem morar na mesma casa. Mas o tempo faz com que a esposa (Patricia Pillar) de um (Alexandre Paternost) se interesse pelo marido (Bruno Campos) da outra (Glória Pires), sendo correspondida. Após algum tempo, os dois amantes decidem fugir e recomeçar outra vida, deixando para trás seus parceiros, que viverão uma experiência dramática e constrangedora, mas nem por isto desprovida de romance.

Netto Perde Sua AlmaAntônio de Souza Ntto é um general brasileiro que é ferido em plena Guerra do Paraguai e agora está se recuperando no Hospital Militar de Corrientes, na Argentina. Lá ele percebe que coisas estranhas estão ocorrendo ao seu redor, como o capitão de Los Santos acusar o cirurgião de ter amputado suas pernas sem necessidade e reencontrar um antigo camarada, o sargento Caldeira, ex-escravo com quem lutou na Guerra dos Farrapos, ocorrida algumas décadas antes. Juntamente com Caldeira, Netto rememora suas participações na guerra e ainda o encontro com Milonga, jovem escravo que se alistara no Corpo de Lanceiros Negros, além do período em que viveu no exílio no Uruguai. 



Noite de São João
As famílias camponesas estão organizando uma grande festa de São João, como é costume no local. Enquanto Joana (Dira Paes) termina seus afazeres domésticos na casa grande, seu noivo João (Marcelo Serrado), que trabalha como capataz na fazenda, a espera na festa. Em meio às comemorações surge Júlia (Fernanda Rodrigues), a arrogante filha do fazendeiro. Animada pelo vinho, Júlia chama João para dançar. É quando ela aproveita para relembrar sua infância e revelar a João seus sonhos íntimos.


Concerto Campestre
O Major Eleutério Fontes (Antônio Abujamra) é um homem rico, tosco e cuja principal ocupação é a exploração das charqueadas, operadas por verdadeiros exércitos de escravos. A transcendência desta personagem acontece quando, num passeio por seus domínios, descobre dois índios guaranis executando uma obra sacra, música aprendida com os jesuítas nas reduções missioneiras. É então que este homem rude ouve música pela primeira vez e, a partir deste momento, sua vida jamais será a mesma.

Lua de Outubro
A trama de Lua de Outubro é baseada na obra do escritor uruguaio Mario Arregui. É um filme de aventura, dramático e instigante, com forte influência dos clássicos "western". O roteiro explora a forte identidade local exposta no dia-a-dia do pampa.
Rio Grande do Sul, 1924. Terminada a Revolução de 1923 entre republicanos e federalistas, o capitão republicano Pedro Arzábal, agora quer paz. Como recompensa pela sua bravura nessa luta entre chimangos e maragatos, ele ganha a posse de algumas terras, na fronteira com a Banda Oriental. Ao chegar nessa região, onde pretende estabelecer-se, ele se depara com a figura de Don Marcial López, chefe político da região, não muito disposto a compartilhar seus bens. Além de novos desafios, encontra os mistérios de Niña Leonor, que também está chegando, acompanhada de uma freira do colégio onde esteve interna. Todos percebem que a sua volta para casa ocorreu em função de algo grave que lá aconteceu.
Acontecimentos repletos de perseguições e a atração irresistível por Leonor acabam mudando a trajetória desse personagem. Numa região tomada pelo ódio, a guerra parece não ter acabado.
Lua de Outubro aposta no realismo para descrever o lugar e o tempo onde se ambienta a história. Elementos de ficção e o perfil dos personagens configuram uma trama com passagens ora comoventes, intrigantes ou amargas.




Em um lugar no meio do nada, vive Bruno Stein e sua família. Três gerações em conflito. A neta Verônica só espera o momento de ir embora dali, Valéria, a nora, tenta se conformar com sua solidão (o marido é caminhoneiro e passa semanas fora de casa) e Bruno Stein que se sente no fim da vida. Bruno chegou ao Brasil logo após a segunda guerra vindo com a família da Alemanha. Teve sua vida regida por uma rigidez moral protestante. O tempo passou e ele já não consegue mais encaixar-se na família. As netas o ignoram, a mulher já não representa muito para ele e, acima de tudo, o medo da morte próxima.

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